segunda-feira, 20 de junho de 2011

PostHeaderIcon Rudolf Hess - Màrtir da Paz



Era uma cena estranha todos os meses, durante mais de 20 anos, um destacamento militar de 54 oficiais e soldados de 4 países – E.U.A, União Soviética, França e Grã-bretanha cumpria por sua vez de guardar um certo prisioneiro. Enfraquecido pela idade, atormentado com dores, vivia numa cela de 2,70m de largura, com uma única janela gradeada, a mais de 1,50m acima do chão as paredes tinham quase 60cm de espessura. Era uma das celas da prisão de Spandau, em Berlim, edifício sombrio de tijolo vermelho construído em 1876, com capacidade para alojar 600 prisioneiros.
Rudolf Hess nunca deixou de estar submetido aos rigorosos regulamentos prisionais, recebendo um "novo" sobretudo em segunda mão ao fim de 16 anos ou sendo obrigado a dormir de luz acessa para que os guardas pudessem observá-lo durante a noite através de uma abertura na porta de aço.
Nascido em 1894 de uma próspera família alemã que vivia em Alexandria, no Egipto, Hess desfrutou da educação tradicional da classe média. Aos 12 anos, foi enviado para um rigoroso colégio interno na Alemanha, mas passava todos os verões com a família numa propriedade do seu abastado pai na Baviera. Estudante dotado, alistara-se como voluntário da infantaria quando eclodiu a 1ª Guerra Mundial sofrendo 3 ferimentos, entre eles uma lesão pulmonar que lhe viria a dificultar a respiração para o resto da vida. Completou a sua instrução militar como Oficial Piloto no Corpo Aeronáutico Imperial.
Recusando sempre beber, fumar ou dançar, Hess, marcado pela guerra, lançou-se na política.
Alistou-se no Exército Livre, grupo de jovens de direita que se dedicavam a suprimir os movimentos comunistas por meio de violência. Num reencontro de rua com comunistas de Munique em 1919, sofreu um ferimento numa perna.
Entre 1920, 1921 Rudolf Hess conhece Adolf Hitler e alistou-se como o 16º membro do NSDAP – Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Quando em 1928 Hitler é preso, Hess ofereceu-se para acompanhar o seu chefe na prisão. As celas da prisão de Landsberg em breve vibravam com o matraquear da máquina de escrever remington de Hess enquanto Hitler lhe ditava o Mein Kampf.
Foi Hess quem deu a Hitler o Nome de "Der Führer" ou "O Líder" e foi ele também o criador do culto que o glorificou.
Anos mais tarde, quando Hitler, já detinha o poder supremo na Alemanha o Leal Hess dos anos difíceis da luta contra tudo e todos tornava-se uma figura dos círculos mais íntimos. Alguns sentiam que o Führer lhe confiava pensamentos secretos que mais ninguém viria a conhecer. E a propaganda Nazi venera-o como " a consciência do partido".
Profundamento envolvido nos assuntos internos do Reich, e influenciado pelo Brilhante filho do professor Haushofer, Albrecht, chegou a conclusão de que a Alemanha devia fazer a paz com a Grã-Bretanha. Ambos tinham contactos na Grã-Bretanha e em Portugal e Espanha, países neutros e contactar o Bom Amigo, o Duque de Hamilton, para que se discutisse essa proposta de paz.
Nos finais de 1940, Hess esgueirava-se regularmente para fazer voos de treino no aeródromo da Fabrica ááMesserschmitt em Augsburg, já que em 1939 já que Hitler proibira-o de voar durante 12 meses.
"Meu Führer, quando receber esta carta, estarei em Inglaterra. Pode imaginar que a decisão de dar este passo não me foi fácil, pois um Homem de 40 anos tem laços na vida que um de 20 não tem." Ao ler estas primeiras palavras de uma nota entregue por uma secretária de Hess, Hitler gritou de dor e rompeu em lágrimas. Aos que presenciaram a cena, ele parecia simultaneamente chocado e aterrado ao saber que o seu delegado decidira voar para a Grã-Bretanha na noite anterior, 10 de Maio de 1941. " O Führer está despedaçado", lê-se no diário de Joseph Goebbels.
Envergando um uniforme da Luftwaffe, Hess levantara de noite em direcção à Escócia. Por duas vezes teve de escapar-se por entre os nevoeiros protectores sobre o Mar do Norte a fim de evitar ser interceptado pelas Spitfires da Royal Air Force, mas estava em vantagem pois o seu avião era mais rápido. Dirigindo-se à região da Escócia onde vivia o seu amigo, o duque de Hamilton, subiu a cerca de 1500 metros e lançou-se de para quedas e coxeando até uma casa de campo ali perto apresentou-se ao proprietário como Hamptmann Alfred Horn explicou-lhe         que tinha de dirigir-se a Dungavel House, propriedade do Duque de Hamilton, para entregar uma mensagem urgente. O Escocês, desconfiado alertou a policia, e Hess foi preso e entregue ao Exército. Hess esperava provavelmente um acolhimento caloroso por parte do Duque, que chegou a ser convidado num almoço em casa de Hess durante os jogos Olímpicos de 1936, com tudo quando este entrevistou o prisioneiro no dia seguinte, o Duque foi frio embora correcto, anotando no seu relatório final que Hess explicara pela seguinte forma as condições de paz de Hitler: " primeiro, insistira numa combinação em que os nossos dois Países nunca mais se envolveriam em guerra e a Grã-Bretanha abandonaria a sua tradicional politica de se opor sempre à mais forte potência da Europa."
Hess tentou ser recebido Churchill e outras altas personalidades, mas acabou por ficar detido 4 dias na torre de Londres e depois numa casa de campo 4 anos seguintes.
Depois da derrota alemã e votado, começa em 20 de Novembro de 1945 o julgamento de Nuremberg a fim de julgar os crimes de guerra e a julgar os principais políticos, militares e industriais.
Ainda hoje são vivamente debatidas questões sobre a legitimidade do processo. Além disso, o rol das acusações tem provocado controvérsias.
Duas delas eram já conhecidas do direito internacional vigente: "crimes efectivos de guerra" e "crimes contra a Humanidade". Mas a terceira, "crimes contra a paz", não era uma acusação que tivesse bem definida e reconhecida como punível. Foi esta a única pela qual Hess seria condenado.
Colocado na Prisão de Spandau em Berlim, Hess, nas 4 décadas de cárcere, mostrou-se introvertido e desenvolvendo graves problemas físicos.
Vegetariano desde sempre e praticante de medicinas não-tradicionais, como a homeopatia, desconfiava dos médicos e desconfiava que os guardas tentavam envenena-lo ou droga-lo com produtos que lhe alteravam o espírito.
É possível que os guardas Russos não resistissem a alimentar-lhe esses receios, pois era óbvio que tendiam a ser implacáveis e intolerantes para com o prisioneiro. Quando Hess finalmente recebeu a visita da mulher e do filho ao fim de 28 anos de prisão, a visita de meia hora quase foi cancelada pelo facto de o representante Russo ter insistido num qualquer pormenor.
Os Soldados Soviéticos atormentavam o velho prisioneiro tirando-lhe as framboesas dos arbustos, e o comandante Russo contrariava permanentemente as tentativas dos seus pares dos outros países para aliviar a vida dura de Hess. Até ao fim só os Russos resistiram às tentativas para pôr o prisioneiro sobre liberdade condicional. Para eles ele não era um mal compreendido idealista e defensor da paz e por isso não seria perdoado pelos herdeiros de Estaline. (Extraído das selecções reader`s digest)
Hess Faleceu a 17 de Agosto de 1987 com 93 anos, apesar da versão oficial ser a de enforcamento, vários especialistas internacionais apontam para a tese do homicídio, na exacta transição do render da guarda-russa.
Rudolf Hess não cometeu algum crime na sua vida, como demonstrou a sua acusação em que tiveram que criar ardilosamente uma directiva nova.
Não pode ser acusado de crimes de guerra, não pode ser acusado de colaborar ou conhecer algo sobre os campos de concentração porque nem existiam aquando da sua prisão e sem ter disparado um único tiro, ter ceifado qualquer vida, e mais incrivelmente por ter tentado numa missão altruísta, alcançar a paz, este Herói e Mártir passou 46 anos na prisão parte deles como o seu único prisioneiro.
Todos os anos, milhares de Nacionalistas de todo o Mundo, em Portugal inclusive celebram o 17 de Agosto em Homenagem a este Homem e mais recentemente o NPD, Partido Nacionalista Alemão, propôs-se a elaborar toda a documentação existente, no sentido de propor à Academia Sueca e Norueguesa a sua proposta de Rudolf Hess a Prémio Nobel da Paz.
Fica a sua célebre frase em Nuremberg, no julgamento dos vencidos pela justiça dos vencedores: " Comparecerei diante de Deus todo Poderoso e sei que este me Absolverá!"


Ouvir: Rudolf Hess – Landser: http://youtu.be/DAHxiKLbIPY
           46 years- ááScrewdriver: http://youtu.be/sogyCucnxsI
            Rudolf Hess – Aggressive Force 
                                       
Ass.Timóteo Veiga 

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